terça-feira, 6 de novembro de 2012

Segundo uma provocação (no bom sentido) num grupo de discussão no Facebook... perguntaram:- o que é arquitetura? Aí vai meu comentário... Segundo fulano é ciência... Segundo beltrano é técnica... Ciclano diz que é arte... De acordo com Oscar (velhinho fofo como dizem alguns) é a curva... Ghery diz que é ele que sabe o que deve ser feito... O cliente diz que arquitetura é o que ele quer... Nem os enunciados do engenheiro/arquiteto... ou seria arquiteto/engenheiro Vitruvius... (A história não crava se ele foi uma coisa ou outra)... demoveram este ou aquele de achar o que quiser... Ou seja... De ordem prática... Arquitetura é a obra... E nós arquitetos, somos aqueles que sabemos construir com ciência, técnica, arte e o que você puder somar a mais... mas basicamente aquele que sabe projetar e construir... Fique a vontade para deixar aqui sua opinião...

segunda-feira, 12 de março de 2012

Aprovação de Projetos em Curitiba

Gostaria de direcionar um questionamento aos colegas arquitetos, atuantes no município de Curitiba e, a qualquer cidadão de Curitiba.

A Lei Orgânica de Município de Curitiba diz em seu Art. 11° - Compete ao Município prover a tudo quanto respeita ao seu interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, em especial: VII - Promover o adequado ordenamento territorial, mediante o controle do uso e ocupação do solo e o respeito às exigências ambientais, dispondo sobre parcelamento, zoneamento e edificações, fixando as limitações urbanísticas, podendo, quanto aos estabelecimentos e às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 15, de 20 de dezembro de 2011)
a) conceder ou renovar a autorização ou a licença, conforme o caso, para a sua construção ou funcionamento;
b) conceder a licença de ocupação ou "habite-se", após a vistoria de conclusão de obras, que ateste a sua conformidade com o projeto e o cumprimento das condições especificadas em lei;

A despeito do que diz a Lei Orgânica, a qual não se dá competência ao Executivo do Município para a emissão de Licença de construção RESIDENCIAL a Lei n° 11.095/2004 em seu Art. 9° É obrigatório o Alvará de Licença expedido pela Prefeitura Municipal de Curitiba para: I – Obra de construção de qualquer natureza.

É óbvio que quem tem de emitir Licença de construção é o poder executivo do município, mas tudo dentro da lei e, se a lei 1ª não dá competência á emissão de Alvará de Construção, por que razão o município exige isto dos seus contribuintes?

segunda-feira, 5 de março de 2012

peripécias de um arquiteto

Da séria peripécias de um arquiteto...
certa feita me chamou um casal para fazer o projeto de interiores de seu ap... não é muito minha praia, mas trabalho é trabalho e como fora recomendado (putz), bora lá fazer o projeto... queriam a suíte máster, o bwc da mesma, cozinha, sala e por aí vai... mas primeiro a suíte visto a necessidade de mudar... agilizei o projeto, marceneiro, medidas, coisa e tal e, verificamos um "certo" desnível no teto... chamei a moça e mostrei... toca disse ela... instalamos o closet que tinha 5 metros de comprimento com um desnível de 10 cm... entonces deu-se um "facão" razoável e visível no arremate do teto... para completar... quando instalamos as portas... a moça outra vez... solapou um pernilongo numa das portas e complementou passando um óleo de peroba em cima... e brincou:- vai que daqui alguns anos acham o DNA de algum animal extinto como no Jurassic Park... e fez questão de deixar o pernilonguinho preso à porta... na semana seguinte com a cozinha pronta e o bwc também... liga o proprietário "ensandecido" com o facão e o pernilongo... perguntei se estava brincando, visto que a "espousinha" é quem havia prendido o pobre "culex pipens" com um reles óleo e peroba á porta... salientou ainda que eu deveria ter acompanhado o desnível do teto para que este não aparecesse... larguei o bets ali mesmo...

domingo, 4 de março de 2012

Usurpação Profissional

De acordo com publicação da Gazeta do povo http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?id=1229602, corretores de imóveis podem também auxiliar na vistoria de imóveis, soa absurdo profissionais que não tem habilitação para tal serem sugeridos e ou até mesmo executarem este tipo de serviço.

domingo, 16 de outubro de 2011

Vende-se casa com garagem de estar

Refletindo sobre o artigo de Marleth Silva vide link (http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1180813&tit=Vende-se-casa-com-garagem-de-estar) ponderei algumas coisas, que se seguem. A baixa estima do brasileiro é absurda, fazendo com que acreditemos no politicamente correto, que os países do dito 1° mundo nos vende. Quem viveu ou já esteve em cidades como Londres, Manchester, Liverpool e mesmo em Edinburgh ou Glasgow conviveu com os famosos “jam”. Lisboa, Porto ou mesmo Coimbra tem congestionamento. Madrid, Barcelona e a deliciosa Sevilha convivem com “el trafego pesado”. Paris, Bordeaux e “la circulation lourde”. Munique, Berlin, Frankfurt, Sttutgart e seus famosos “stau”. No Japão não se compra automóvel sem provar onde irá estacionar (matrícula do imóvel de garagem e possível baixa no órgão de trânsito de veículo existente). Amsterdam, Roterdam e a Den
Hagg (nossa conhecida Haia por Rui Barbosa) e seus famosos estacionamentos de bicicletas (a maioria abandonadas) convivem com congestionamentos. A questão das garagens realmente é uma excrescência, todavia é uma questão histórica o transporte individual (não que eu o defenda) cavalos, camelos, elefantes, bigas, carroças, charretes, bicicletas, automóvel, motocicleta, etc. A imensa maioria das cidades mundo afora não comporta transporte público. Este foi criado para as grandes cidades. Paris, Londres, Moscou, Tóquio, Nova York que tem em tese os melhores e mais famosos metrôs do mundo (que vivem abarrotados) convivem como já dito com congestionamento de trânsito.
O incentivo por meios alternativos (alternativo é autoexplicativo) é providencial mas não fundamental. Viver em cidades grandes implica em um sem número de bônus mas também noutros tantos ônus.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cidades Sustentáveis

Sustentabilidade é a palavra de ordem, em função disto os mais apressados elegem alguns vilões e também os mocinhos. O vilão é o carro e a paladina seria a bicicleta, quando na verdade esta é uma visão muito estreita do caso. O maior vilão das grandes cidades é a especulação imobiliária junto a um conceito arraigado as pessoas de que a casa é algo para toda vida. Nada mais justifica a pessoa percorrer 20, 30 km ou uma distância ainda maior para trabalhar. As vias estruturais de Curitiba foram projetadas para abrigar a classe operária, onde facilmente teriam acesso a transporte e serviços, deixando os bairros mais afastados aqueles mais abastados que poderiam utilizar seus carros para acessar os serviços que precisassem. Uma subversão ditada pela especulação imobiliária distorceu a idéia. A indústria automobilística vem trabalhando na idéia do carro público, onde você não tem a propriedade do mesmo, mas você se utilizaria de um que estivesse disponível próximo a você. Assim se daria com as moradias, às pessoas viveriam em unidades num sistema parecido com a locação, pois devido à mobilidade dos empregos ao longo da vida, não haveria justificativa para se fixar aqui, ali ou em qualquer lugar que não fosse próximo a seu local de trabalho, deixando a compra definitiva para depois da aposentadoria. Pode parecer absurdo ou mesmo beirar a utopia, mas 20 ou 30 anos atrás não imaginávamos que fossem ter tantos veículos nas ruas. Resumindo há que se discutir o assunto, mas com muita ponderação pra não sermos nem tão assertivos quanto erráticos. Saudações

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dinheiro Público na Privada (Empresa Privada)

Vou traçar aqui um paralelo aparentemente desconexo para explicar a possibilidade e viabilidade de investir dinheiro público na Arena. A prefeitura investe em vias específicas para o transporte público, em terminais para o mesmo transporte que é operado por empresas "privadas" e, ninguém fala nada. O governo investe em rodoviárias e aeroportos fantásticos, luxuosos para que empresas "privadas" explorem e, ninguém fala nada. O governo investe na capacitação de pessoas para trabalharem na indústria do turismo (hotéis, restaurantes, etc.) para que empresas "privadas" façam uso desta mão de obra e, ninguém fala nada. Ninguém fala nada por que parece óbvio que o governo faça isto, por que vem fazendo desde sempre e, por que isto beneficia muita gente ou quase todos de maneira direta ou indireta. Quando o poder público põe 1 centavo numa estação tubo ninguém percebe que é dinheiro público, quando "empresta" o mesmo centavo a uma entidade privada, a grita é desproporcional. Como a Copa só acontece se houver um estádio dentro dos "conformes" como diria Odorico Paraguaçu e, o único viável é o Joaquim Américo e, isto beneficiará a todos, ou melhor, só assim todo o resto será realizado, nada mais certo que o dinheiro público vá para a privada (empresa privada). Saudações

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Resolver Todos os Problemas Urbanos é Ilusão

Sobre o Post "Resolver Todos os Problemas Urbanos é Ilusão" do Blog Vida e Cidadania do Jornal Gazeta do Povo diria que Thomas Moore teria tratado do tema em seu livro "Utopia", mas seu objetivo era outro. Se solucionarmos tudo, não haveria o blog em questão, nem o trabalho dos planejadores nem nada mais. Certa está a geografa bem como o supervisor do Ippuc. Alguns administradores esbarram em boas soluções em horas erradas. Cidades grandes mundo afora têm problemas, uns maiores outros menores, questão é a resposta que se dá a eles. Metro em Curitiba? Hora errada! Final do século 19 começo dos 20 era pertinente à execução do metro em Londres, Paris, Nova Iorque, Moscou, São Petersburgo, estas duas últimas pasmem tinham seus túneis cavados no inverno para que a terra congelasse e assim não desmoronasse. A cirurgia de instalar o metro em Curitiba colocaria o transito da cidade na UTI por um tempo insuportável. Coleta de esgoto? Solução tardia! Assim como as caixas de contenção de águas pluviais obrigatórias, para não forçar o sistema de captação, deveríamos instalar fossa e sumidouro liberando apenas o efluente já tratado, sem que ninguém faça nada, quase que eliminando um problema enorme que é a coleta e tratamento de esgoto, isto foi evitado ao longo do último século, para não contaminar o lençol freático, o que hoje não faz mais sentido com as tecnologias existentes. A distribuição gradativa da população pelo tempo não forçando o sistema de transporte nem o transito, ou seja, escola começaria as 07h30min, serviços as 08h30min, comércio as 09h30min, isto já foi feito com sucesso e abandonaram. Nem só de obras vive a administração pública, medidas administrativas não rendem obras. Tem muito mais, mas por hora é isto. Saudações

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Protagonista ou coadjuvante?

Junto aqui um comentário sobre dois textos do Jornal Gazeta do Povo, um de José Carlos Fernandes denominado Minhas sinceras picuinhas municipais e o outro Cidade, cenário de encontro para expressar minha opinião a respeito da vinda da COPA. Protagonista ou coadjuvante? Vou me reportar ao texto do Eloi Zanetti sobre os cenários. Ninguém vai a lugar algum para ver coisa nenhuma. Graças à loucura de alguns, Paris, Roma, Las Vegas exercem o protagonismo da vida. Graças à acomodação de outros lhes resta ser coadjuvantes. Temos diante de nós a oportunidade de dar um salto no protagonismo da vida trazendo a COPA. Um out dor virtual dirá:- estamos aqui, venha nos ver. Picuinhas como farinha pouca meu pirão primeiro, podem nos tirar isto.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Construtoras, Construções e Bovespa

O levantamento feito pela Economatica (click no link http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2010/07/10/apenas-um-terco-das-construtoras-listadas-na-bovespa-contam-com-valorizacao-apos-ipo-diz-economatica/) ,demonstra na verdade o descrédito que o setor "construiu" durante os últimos anos. Empresas que figuram na Bovespa são de médio para grande porte e, estão nesta situação, ou seja, altamente desvalorizadas, o que dizer das pequenas então. Em meio ao maior "boom" do setor a situação é desfavorável aos investidores, o que dizer de situações de normalidade ou de baixa. As instituições ligadas ao segmento deveriam sentar e rever o planejamento estratégico para que este mercado se consolide adquirindo confiança a curto, médio e longo prazo e, não apenas em momentos de euforia como agora. Saudações

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Projeto Águas do Amanhã

Comentário feito sobre matéria postada no Projeto Águas do Amanhã do Jornal Gazeta do Povo:- Estou invadindo novamente este espaço, não para falar do post em questão, mas para relatar minha surpresa pela falta de engajamento das pessoas em assunto de tamanha relevância. Se te pararem na rua e, te perguntarem sobre suas preocupações sobre o futuro do planeta, dos recursos naturais, qualquer um dirá que tem o maior empenho nestas questões. A prova cabal da mentira das pessoas (no bom sentido) está ali. Não há discussão, nem mesmo os membros do conselho, trazem seus conhecimentos e seu pensamento a respeito do que é postado. Talvez seja bom repensar alguma coisa. Saudações

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Limpeza dos rios de Curitiba

Sobre matéria vinculada no Projeto Águas do Amanhã do Jornal Gazeta do Povo gostaria de tecer alguns comentários. Prezados, muitas vezes me sinto chato ao falar sobre o nível de investimentos desta ordem. Outro dia eram R$ 100 milhões para monitoramento da qualidade dos rios no Brasil todo. Agora a fantástica quantia de R$ 5 milhões para limpeza e desassoreamento dos rios da região metropolitana e do litoral. São ações que não podem sofrer descontinuidade, deveriam estar no orçamento estadual e municipal, mas não estão. Todas estas ações são comprometidas por uma coisa chamada de drenagem superficial. As águas das chuvas quando caem sobre áreas livres permeáveis, tem a possibilidade de serem absorvidas por este terreno. As águas que caem em áreas urbanas, altamente pavimentadas e impermeabilizadas, são rapidamente carreadas para o leito do rio mais próximo, que obviamente não tem a capacidade de absorver tamanho volume em prazo tão curto, causando mais assoreamento num processo cíclico, parece óbvio, mas não é caso contrário já teríamos a solução. Em alguns municípios está se exigindo, caixas tipo cisterna nas novas construções, para coletar a água de chuva, diminuindo assim o volume d'água no sistema público. Como a quantidade de equipamentos deste tipo, ainda é pequena o efeito é ainda menor. Piscinões como em São Paulo e Rio, são obras caríssimas. Um sistema análogo ao de fossa e sumidouro pode ser usado no sentido de reduzir o volume d'água lançado na rede pública de águas pluviais. Um projeto financiado por BID, BIRD ou instituições do gênero seria muito mais eficaz tanto no monitoramento da qualidade das águas bem como na redução de captação de águas pluviais. Tem muito mais, mas por hora é isto. Saudações