sábado, 22 de maio de 2010

Palácio Iguaçu - Restauro ou Reforma?

Sobra matéria publicada no jornal Gazeta do Povo de 22 de maio de 2010 gostaria de dizer que nós arquitetos deveríamos abordar de forma diferente o tema. Como se coloca o restauro, estas obras todas devem se tornar museus, sob a ótica de alguns profissionais, para mostrar ao público como elas funcionavam. Instalações de lógica (informática), novas técnicas de iluminação, novas instalações elétricas, nova hidráulica, sistemas de telecomunicação, novo mobiliário, equipamentos de ar condicionado entre outros não fazem parte das técnicas da época e, como tal não deveriam ser incorporados. Um exemplo de como se pode ver isto é a simples troca de um vidro, a técnica de fabricação de vidros na década de 50 eram diferentes das atuais produzindo um efeito totalmente diverso do momento da obra original para a obra sob o efeito da intervenção ou restauro. Explique-se, na década de 50 não se conseguiam vidros tão planos como os atuais, obtendo-se um reflexo, um brilho diverso do vidro produzido atualmente. Semântica a parte o que se propõe sempre, independente do profissional a realizar o projeto é uma intervenção atualizadora. A discussão não é técnica, mas política (no sentido da intensidade da intervenção). Saudações