domingo, 16 de outubro de 2011

Vende-se casa com garagem de estar

Refletindo sobre o artigo de Marleth Silva vide link (http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1180813&tit=Vende-se-casa-com-garagem-de-estar) ponderei algumas coisas, que se seguem. A baixa estima do brasileiro é absurda, fazendo com que acreditemos no politicamente correto, que os países do dito 1° mundo nos vende. Quem viveu ou já esteve em cidades como Londres, Manchester, Liverpool e mesmo em Edinburgh ou Glasgow conviveu com os famosos “jam”. Lisboa, Porto ou mesmo Coimbra tem congestionamento. Madrid, Barcelona e a deliciosa Sevilha convivem com “el trafego pesado”. Paris, Bordeaux e “la circulation lourde”. Munique, Berlin, Frankfurt, Sttutgart e seus famosos “stau”. No Japão não se compra automóvel sem provar onde irá estacionar (matrícula do imóvel de garagem e possível baixa no órgão de trânsito de veículo existente). Amsterdam, Roterdam e a Den
Hagg (nossa conhecida Haia por Rui Barbosa) e seus famosos estacionamentos de bicicletas (a maioria abandonadas) convivem com congestionamentos. A questão das garagens realmente é uma excrescência, todavia é uma questão histórica o transporte individual (não que eu o defenda) cavalos, camelos, elefantes, bigas, carroças, charretes, bicicletas, automóvel, motocicleta, etc. A imensa maioria das cidades mundo afora não comporta transporte público. Este foi criado para as grandes cidades. Paris, Londres, Moscou, Tóquio, Nova York que tem em tese os melhores e mais famosos metrôs do mundo (que vivem abarrotados) convivem como já dito com congestionamento de trânsito.
O incentivo por meios alternativos (alternativo é autoexplicativo) é providencial mas não fundamental. Viver em cidades grandes implica em um sem número de bônus mas também noutros tantos ônus.