quarta-feira, 7 de julho de 2010

Limpeza dos rios de Curitiba

Sobre matéria vinculada no Projeto Águas do Amanhã do Jornal Gazeta do Povo gostaria de tecer alguns comentários. Prezados, muitas vezes me sinto chato ao falar sobre o nível de investimentos desta ordem. Outro dia eram R$ 100 milhões para monitoramento da qualidade dos rios no Brasil todo. Agora a fantástica quantia de R$ 5 milhões para limpeza e desassoreamento dos rios da região metropolitana e do litoral. São ações que não podem sofrer descontinuidade, deveriam estar no orçamento estadual e municipal, mas não estão. Todas estas ações são comprometidas por uma coisa chamada de drenagem superficial. As águas das chuvas quando caem sobre áreas livres permeáveis, tem a possibilidade de serem absorvidas por este terreno. As águas que caem em áreas urbanas, altamente pavimentadas e impermeabilizadas, são rapidamente carreadas para o leito do rio mais próximo, que obviamente não tem a capacidade de absorver tamanho volume em prazo tão curto, causando mais assoreamento num processo cíclico, parece óbvio, mas não é caso contrário já teríamos a solução. Em alguns municípios está se exigindo, caixas tipo cisterna nas novas construções, para coletar a água de chuva, diminuindo assim o volume d'água no sistema público. Como a quantidade de equipamentos deste tipo, ainda é pequena o efeito é ainda menor. Piscinões como em São Paulo e Rio, são obras caríssimas. Um sistema análogo ao de fossa e sumidouro pode ser usado no sentido de reduzir o volume d'água lançado na rede pública de águas pluviais. Um projeto financiado por BID, BIRD ou instituições do gênero seria muito mais eficaz tanto no monitoramento da qualidade das águas bem como na redução de captação de águas pluviais. Tem muito mais, mas por hora é isto. Saudações

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